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sexta-feira, 27 de abril de 2012

Lei de combate ao bullying é aprovada

Projeto que foi aprovado na Câmara Distrital busca minimizar a prática em escolas públicas e privadas




O Projeto de Lei que cria a política de combate ao Bullying nas escolas públicas e privadas do DF foi aprovado, nesta quarta-feira,  pela Câmara Distrital. 

A lei estabelece que a vítima de bullying deve procurar a Secretaria de Educação para formalizar a denúncia, que vai ser investigada pela instituição.

O texto ainda deve ser assinado pelo governador Agnelo Queiroz.

De acordo com o Censo do IBGE de 2010, o Distrito Federal é a primeira capital em números de casos de bullying, seguida de Belo Horizonte e Curitiba.

Fonte: http://www.band.com.br/noticias/brasil/noticia/?id=100000500006  

quinta-feira, 19 de abril de 2012

OAB diz que internautas são responsáveis por publicações

TARYNE ZOTTINO
Após denúncia recebida pelo Ministério Público Federal (MPF) sobre comentários racistas contra os indígenas do grupo Brô MC's, supostamente publicados por uma estudante de Dourados (MS) no Facebook, a Ordem dos Advogados do Brasil, em Mato Grosso do Sul (OAB/MS) divulgou nota afirmando que usuários da internet são judicialmente responsáveis pelo conteúdo postado em ferramentas como redes sociais e blogs.
A afirmação é do presidente da Comissão de Direito Eletrônico da OAB/MS, Leopoldo Fernandes da Silva Lopes.  "O Código Penal brasileiro não é completamente adequado para crimes virtuais, mas em casos de racismo e bullying, por exemplo, se identificado o indivíduo e confirmado o ato, ele responde criminalmente", argumentou Leopoldo.
Segundo ele, o Supremo Tribunal Federal (STF) julgou ainda que a responsabilidade também pode ser do provedor, se ficar comprovado que tinha conhecimento do conteúdo e não tomou providências. A pena aplicada a crimes no mundo virtual é correspondente aos praticados no real. Nos crimes praticados na internet a maior dificuldade é identificar a autoria, pois os "infratores virtuais" utilizam dados falsos para criar contas de acesso. 
(Com informações da OAB/MS)

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Cyberbullying

O cyberbullying é um tipo de bullying melhorado. É a prática realizada através da internet que busca humilhar e ridicularizar os alunos, pessoas desconhecidas e também professores perante a sociedade virtual. Apesar de ser praticado de forma virtual, o cyberbullying tem preocupado pais e professores, pois através da internet os insultos se multiplicam rapidamente e ainda contribuem para contaminar outras pessoas que conhecem a vítima.

Os meios virtuais utilizados para disseminar difamações e calúnias são as comunidades, e-mails, torpedos, blogs e fotologs. Além de discriminar as pessoas, os autores são incapazes de se identificar, pois não são responsáveis o bastante para assumirem aquilo que fazem. É importante dizer que mesmo anônimos, os responsáveis pela calúnia sempre são descobertos.

Infelizmente os meios tecnológicos que, a priori, seriam para melhorar e facilitar a vida das pessoas em todas as áreas estão sendo utilizados para menosprezar e insultar outras pessoas. Não existe um tipo de pessoa específica para ser motivo de insultos, sendo que a invasão do e-mail ou a exposição de uma foto já é o bastante. Em relação a colegas de escola e professores, as difamações são intencionadas e visam mexer com o psicológico da pessoa, deixando-a abatida e desmoralizada perante os demais.

As pessoas que praticam o cyberbullying são normalmente adolescentes sem limites, insensíveis, insensatos, inconsequentes e empáticos. Apesar de gostarem da sensação que é causada ao destruir outra pessoa, os praticantes podem ser processados por calúnia e difamação, sendo obrigados a disponibilizar uma considerável indenização.

Por Gabriela Cabral


domingo, 1 de abril de 2012

Estudante de 14 anos é agredida por mãe de colega em Gravataí, RS.


Imagens gravadas por um celular registram o momento da agressão.
Ministério Público e Polícia Civil acompanham o episódio.


Um desentendimento diário entre duas estudantes acabou em violência no último dia 13 de março, quando uma adolescente de 14 anos foi agredida pela mãe da menina e mais duas amigas na saída da Escola Estadual Antônio Gomes Corrêa, em Gravataí, na Região Metropolitana de Porto Alegre.
"Eu passei mal e pedi para as minhas amigas me levarem para o colégio. Aí elas (as agressoras) mandaram todo mundo se afastar, que não era para ninguém se meter senão iam apanhar. Aí eu desmaiei. Quando eu acordei, elas já estavam me batendo", diz a jovem, ainda abalada.
As imagens gravadas no celular por um outro aluno da escola mostram que a mãe, de blusa roxa, agride com vários socos a colega da filha. Em volta, outros estudantes acompanham as cenas, mas ninguém interfere. Acuada, a menina chora e recebe ajuda só depois de ficar bastante machudada.
Agressão a estudante de Gravataí, RS (Foto: Reprodução/RBS TV)Imagem mostra momento da agressão em Gravataí
(Foto: Reprodução/RBS TV)
Revoltada, a mãe da menina registrou ocorrência na polícia, que encaminhou a estudante para exame de corpo de delito e vai chamar todas os envolvidos para depor. "Se ela achou que a minha filha tinha batido na dela, ela deveria ter vindo falar comigo e não espancar a minha filha", desabafa a mãe. O Ministério Público também vai investigar o caso, mas ainda não recebeu as informações.
Como a agressão ocorreu do lado fora da escola, a direção alega que não pode interferir. "Os colegas e os pais da garota estão pedindo o afastamento da agressora, mas como foi fora da escola nós estamos de mãos atadas. Vamos encaminhar um relatório para promotoria pública", diz Fátima Garcez, diretora da escola.
A menina continua frequentando as aulas, mas apesar de morar perto da escola, é a mãe quem a leva diariamente até o portão do colégio. A mãe da estudante e as outras mulheres que aparecem no vídeo não foram encontradas para comentar as agressões.
FONTE: G1 RS.