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segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Obra aborda bullying e homossexualidade


"Mentiras Sobre O Travesseiro", de Raphael Mello, chega às lojas abordando uma das questões mais polêmicas da atualidade: o homossexualidade. O livro traz à tona assuntos como a felicidade ao lado de outro ser humano do mesmo sexo, bullying, insegurança, drogas e traumas da infância. 

A pergunta "Como você consegue colocar a cabeça sobre o travesseiro à noite e dormir sabendo de tudo o que você fez?" é abordada durante todo o livro, desvendando segredos de Pedro e Marcos, personagens principais da trama em um longo e surpreendente romance. 

Situado no litoral carioca, o livro desenvolve a vida dos dois jovens que se descobrem homossexuais, sofrem pela aceitação, e, ao se conhecerem acreditam ter achado o caminho para a felicidade. A ação do tempo e de outros atrativos, revela para os personagens uma vida que ambos antes não conheciam. 

Para escrever o livro, o autor contou com a ajuda do psicólogo Fábio Costa para aprofundamento dos casos psíquicos da trama. "Mentiras Sobre O Travesseiro" é uma trilogia e o primeiro livro chega com o intuito de mostras as diferentes visões sobre o homossexualismo atual, a importância do amor e os problemas que desgastam relacionamentos, sendo eles gays ou héteros. 

"Mentiras Sobre o Travesseiro'' 
Autor: Raphael Mello
Editora: NewBook
Páginas: 445

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Polícia investiga 600 casos de bullying virtual em Curitiba


Crime normalmente acontece em salas de bate-papo, diz diretor de escola. De acordo com delegado, pais podem ser responsabilizados


Do G1 PR, com informações da RPC TV

A polícia especializada em crimes virtuais do Paraná investiga 600 casos de agressões virtuais em Curitiba. De acordo com o delegado Demétrius Gonzaga, os pais podem ser penalizados pelos atos dos filhos. "É evidente que os pais podem ser responsabilizados em termos de indenizações de danos materiais. A razão disso é justamente porque eles são, em muitas vezes, os titulares das linhas que são utilizadas para a prática desse tipo de crime virtual", explica.
O bullying virtual ocorre normalmente em sites de relacionamento ou salas de bate-papo, onde os estudantes usam a internet para causar provocações, brigas e humilhações, segundo o diretor de escola Anderlei Galdioli. "Em alguns casos uma simples brincadeira realizada pelo computador durante o fim de semana acaba em agressão na escola na semana seguinte".
Um estudante, que não quis se identificar, disse que já presenciou muitas brigas no colégio por causa do bullying. "Eu mesmo já evitei algumas brigas de amigos meus que foram provocados ou que estavam provocando outras pessoas", relatou. "Estava afetando completamente a minha vida social, eu já não tinha mais vontade de sair, até porque era muita humilhação. Eu me sentia um lixo!", contou uma vítima para a reportagem da RPC TV.
 

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Lei Nacional de combate ao bullying

PROJETO DE LEI Nº  6.481/09 DE DE 2009


(Do Sr. MAURÍCIO RANDS)


Dispõe sobre a inclusão de medidas de conscientização, prevenção, diagnose e combate
ao "bullying" escolar no projeto pedagógico elaborado pelas escolas públicas e privadas de
educação básica no país, e dá outras providências.




O CONGRESSO NACIONAL DECRETA:


Art. 1º Essa Lei dispõe sobre a inclusão de medidas de conscientização, prevenção, diagnose e combate ao "bullying" escolar no projeto pedagógico elaborado pelas escolas públicas e privadas de educação básica no país.


Art. 2º As escolas públicas e privadas da educação básica no país deverão incluir em seu projeto pedagógico medidas de conscientização, prevenção, diagnose e combate ao "bullying" escolar.


Art. 3º Entende-se por "bullying" a prática de atos de violência física ou psicológica, de modo intencional e repetitivo, exercida por indivíduo ou grupos de indivíduos, contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de constranger, intimidar, agredir, causar dor, angústia ou humilhação à vítima, tais como:


I – promover a exclusão de aluno do grupo social;


II – injuriar, difamar ou caluniar;


III – subtrair coisa alheia para humilhar;


IV – perseguir;


V – discriminar;


VI – amedrontar;


VII – destroçar pertences;


VIII – instigar ou praticar atos violentos, inclusive utilizando-se de meios


tecnológicos e ambientes virtuais.


Art. 4º Constituem objetivos a serem atingidos:


I – Conscientizar a comunidade escolar sobre o conceito de “bullying”, sua abrangência e a necessidade de medidas de prevenção, diagnose e combate;


II- prevenir, diagnosticar e combater a prática do "bullying" nas escolas;


III - capacitar docentes, equipe pedagógica e servidores da escola para a implementação das ações de discussão, prevenção, orientação e solução do problema;


IV - orientar os envolvidos em situação de "bullying", visando à recuperação da auto-estima, do desenvolvimento psicossocial e da convivência harmônica no ambiente escolar e social;


V - envolver a família no processo de construção da cultura de paz nas unidades escolares e perante a sociedade.


Art. 5º Regulamentação do Ministério da Educação estabelecerá as ações a serem desenvolvidas, como palestras, debates, distribuição de cartilhas de orientação aos pais, alunos, professores, servidores, entre outras iniciativas.


Art. 6º O Ministério da Educação poderá elaborar políticas de conscientização, prevenção, diagnose e combate ao "bullying" para as unidades escolares, bem como o seu constante acompanhamento, respeitando as medidas protetivas estabelecidas no Estatuto da Criança e do Adolescente.


Art. 7º Esta lei entra em vigor na data da sua publicação. Sala das Sessões, em de de 2009.


JUSTIFICATIVA


A sociedade brasileira vem sendo surpreendida com notícias cada vez mais freqüentes sobre a prática de “bullying” nas unidades escolares de várias partes do país.


Notícias de jornais, relatos de alunos e até imagens na internet nos mostram uma realidade violenta ocorrida nas escolas públicas e privadas.


“Bullying” é uma palavra em inglês que não tem tradução literal para o português, mas que significa comportamento agressivo entre estudantes, violência física e psicológica.


Acima, definimos “bullying” como “a prática de atos de violência física ou psicológica, de modo intencional e repetitivo, exercida por indivíduo ou grupos de indivíduos, contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de constranger, intimidar, agredir, causar dor, angústia ou humilhação à vítima”.


A prática, aparentemente oculta e silenciosa, é freqüente e corriqueira nas instituições de ensino, e muitas vezes reputada como “natural”, como de menor gravidade, apesar dos danos físicos e psicológicos que, a cada dia, sofrem vários estudantes vítimas desde tipo de violência.


A ausência de imperativo legal para orientação e combate a tal violência termina por facilitar a proliferação do “bullying”, tratado de forma irônica e como brincadeira pelos próprios estudantes.


Por tal motivo, vários educadores renomados em Pernambuco e no país, entre eles o Professor Inácio Feitosa, vêm defendendo uma regulamentação legal da matéria, com a inclusão de medidas de conscientização, prevenção, diagnose e combate ao "bullying" escolar no projeto pedagógico elaborado pelas escolas públicas e privadas de educação básica no país, visando diminuir através de atividades preventivas a prática violenta que aqui visamos combater.


Pela altíssima indagação da matéria e entendendo a relevância do assunto, solicito o apoio do meus Pares para apreciação e aprovação do Projeto de Lei agora apresentado.


Sala das Sessões, em de de 2009


Mauricio Rands
Deputado Federal PT/PE


FONTE: http://netica.org.br/netica/lei-nacional-de-combate-ao-bullying 

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Luan Santana, o atraso e o bullying virtual

Luan Santana anunciou que vai doar todo o cachê do Maior Show do Mundo, na Ilha do Retiro, para uma instituição de caridade do Recife. Estamos falando do segundo maior cachê da música brasileira nos dias de hoje. Só perde para Ivete Sangalo, que fechou a noite do festival pernambucano já na madrugada de domingo. Também esteve por lá Thiaguinho,numa de suas últimas despedidas do Exaltasamba, e aBanda EvaO jovem prodígio das rádios nacionais, que emplaca um hit atrás do outro, atrasou em mais de duas horas seu espetáculo, segundo ele por problemas técnicos no avião. Dali em diante, o que não faltou foi lavação de roupa suja.
Segundo o jornalista Eduardo Sena, Luan Santana foi “covarde e imaturo” por subir ao palco e não ter pedido desculpas ao público pelo atraso, tocando por cerca de 45 minutos como um “menino robotizado”. Só quando Ivete o chamou para cantar com ela é que Luan lamentou o episódio. Outros veículos de comunicação, como R7 e jornais Extra e O Dia, seguiram a mesma toada de criticá-lo.
Ontem, enquanto Luan Santana realizava outro show em Itabaiana (SE), fãs revoltados reclamavam do atraso do ídolo e uma frase do empresário Augusto Acioli, que organizou o Maior Show do Mundo, ajudava a esquentar o clima: “A pior coisa no meu trabalho é ter que, às vezes, trabalhar com artista irresponsável.” Foi o bastante para ele começar a sofrer ataques dos fãs de Luan (que nada comentam sobre o episódio na comunidade do Orkut). No melhor estilo paguei-tenho-direito, Acioli retrucou um fã que cobrou dele:
AugustoAcioli Augusto Acioli

O cara que pagou o cachê dele… RT @LSantanaMeuAr: Alguém me fale quem @AugustoAcioli acha que é, pra ficar falando isso do @luansantana?
E assim Acioli passou a experimentar a sensação de sofrer bullying virtual. Não é a primeira, nem a última vez, que estrelas da música brasileira viram alvo de trocas de acusações entre fãs e a imprensa na rede e fora dela. Paula Fernandes, recentemente, foi acusada de não participar de uma homenagem com crianças em Primavera do Leste (MT). Até o prefeito postou no site oficial uma carta considerando a cantora sertaneja “persona non-grata” da cidade. Os fãs saíram em defesa dela. E ai daquele que apontasse qualquer defeito dela (e dele, agora, com Luan), como fizeram alguns jornalistas.
Falta agora @AugustoAcioli anunciar quanto foi o cachê de Luan e se, de fato, esse dinheiro vai ser mesmo doado para uma instituição de caridade. Se fizer isso, estará prestando um bem à música brasileira, que é exuberante e criativa, mas pouco transparente. Esses números de cachês de artistas são segredos de Estado, ninguém os conhece a não ser as partes envolvidas e, supostamente, o Ecad, que, aliás, havia entrado com uma ação contra o empresário Acioli para cancelar o Maior Show do Mundo. O problema giraria em torno de um acordo sobre os direitos de divulgação das músicas que seriam tocadas no festival. De acordo com ele, a organização do evento pagou 16 mil reais em 2010 pelos direitos autorais e nesta edição a fatura cobrada pelo Ecad subiria para 120 mil reais – um aumento de 650%.
Fonte: Farofafá